Diversos aplicativos e funções específicas em
computadores e dispositivos móveis já utilizam técnicas de Inteligência
Artificial. A tecnologia permite a tomada de decisão autônoma por uma
máquina; como se ela tivesse vontade própria! É isso que vemos ao
usarmos, por exemplo, funções de voz no smartphone – como o Siri, da
Apple – ou ainda, quando aquele aplicativo descobre a música que está
tocando em questão de segundos.
As pesquisas em torno do assunto exploram inúmeros
problemas e abordagens há mais de 20 anos. Apesar de não ser tão nova
assim, a tecnologia vem se aprimorando e está prestes a sair
definitivamente dos laboratórios de pesquisas para o mercado. Por
enquanto, focada em problemas pequenos e bastante específicos, a
Inteligência Artificial não oferece perigo e deve começar a fazer cada
vez mais parte do nosso dia a dia.
A eminência é tamanha que dois grandes cientistas
resolveram divulgar uma carta aberta alertando sobre os riscos do
desenvolvimento crescente da Inteligência Artificial. O documento
assinado por Stephen Hawking e Elon Musk defende uma supervisão
responsável para garantir que os interesses da humanidade continuem em
primeiro lugar. No texto, eles reconhecem que os benefícios potenciais
são enormes, já que tudo que a civilização tem a oferecer é um produto
da inteligência humana; no entanto, é impossível prever o que poderá ser
alcançado quando essa inteligência for ampliada pelas ferramentas que a
Inteligência Artificial pode prover. Assim, eles defendem que a
maximização do benefício social através da Inteligência Artificial.
A questão é que nada impede que um dia essas máquinas inteligentes e com vontade própria saiam do controle. Imagine a Rose se rebelando e transformando os Jetsons em seus escravos! Tecnologia… a gente sabe como é… Por enquanto, as falhas seriam pequenas como, por exemplo, um computador bagunçar o mercado de ações ou um carro autônomo errar o caminho e entrar na contramão. Mas no momento em que a Inteligência Artificial começa a ter uma demanda cada vez maior por sistemas mais inteligentes – aí, sim, podemos correr o risco de um dia máquinas superinteligentes virem a controlar os seres humanos!
A questão é que nada impede que um dia essas máquinas inteligentes e com vontade própria saiam do controle. Imagine a Rose se rebelando e transformando os Jetsons em seus escravos! Tecnologia… a gente sabe como é… Por enquanto, as falhas seriam pequenas como, por exemplo, um computador bagunçar o mercado de ações ou um carro autônomo errar o caminho e entrar na contramão. Mas no momento em que a Inteligência Artificial começa a ter uma demanda cada vez maior por sistemas mais inteligentes – aí, sim, podemos correr o risco de um dia máquinas superinteligentes virem a controlar os seres humanos!
Stephen Hawking diz: “uma inteligência artificial bem
sucedida seria o maior evento da história humana. Infelizmente, também
poderia ser o último.”
O grande medo surge quando a Inteligência Artificial
se alinha a robôs humanóides. Até hoje, um dos maiores desafios da
ciência é implantar as três leis da robótica: a primeira lei diz que um
robô nunca pode ferir um ser humano; a segunda, que ele deve sempre
respeitar a ordem de um ser humano, desde que não infrinja a primeira
lei; e a terceira diz que o robô deve proteger a si mesmo, claro, isso
sem desrespeitar as duas primeiras leis. Um pouco complicado… e,
atualmente, nem a robótica, nem a Inteligência Artificial conseguem
implementar direito essas leis.
A chegada da Internet das Coisas é mais uma ameaça. Se os robôs com inteligência artificial buscam suas informações para tomar decisões na web e teremos bilhões de dispositivos conectados muito em breve, eles certamente serão bem mais informados e inteligentes que qualquer ser humano. Afinal, ninguém sabe de tudo…
A chegada da Internet das Coisas é mais uma ameaça. Se os robôs com inteligência artificial buscam suas informações para tomar decisões na web e teremos bilhões de dispositivos conectados muito em breve, eles certamente serão bem mais informados e inteligentes que qualquer ser humano. Afinal, ninguém sabe de tudo…
Outro grande risco: ainda que essas máquinas
inteligentes possam tomar decisões como seres humanos, elas não têm
qualquer noção de moral. Para não sair do controle, equipamentos com
Inteligência Artificial precisariam ter consciência, ou seja, saber as
consequências de suas decisões… mas isso é praticamente impossível.
O alerta está dado! Será que corremos o risco de assim
como em alguns filmes, sermos dominados e controlados por robôs? Ou
viveremos pacificamente com máquinas inteligentes entre nós, caminhando
na mesma calçada? A preocupação não é só dos grandes futuristas.
Recentemente, quando o Google comprou a DeepMind, uma empresa de
Inteligência Artificial baseada na neurociência, as duas empresas
criaram um conselho de ética e segurança para garantir que essas
tecnologias sejam desenvolvidas sem oferecer qualquer risco aos seres
humanos. Assim esperamos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seus comentários, sugestões de atividades e melhorias que podemos implementar no blog. Serão muito bem vindos e avaliados com carinho.