12 Dicas Sobre Uso Correto da Mochila Escolar
Editoria de Educação - 01 de Junho de 2015
Autora:
Anne Marie Lucille
Tudo que é feito em Excesso traz prejuízos sérios à saúde...
"O melhor educador é aquele que também preza pela autoeducação..."
Alguns cuidados são tão simples que às vezes torna-se difícil ententer o porquê descuidamos...
O ideal é que a criança nunca carregue nada mais que 10% do seu próprio peso.
Nas costas, o peso de todas as lições do ano letivo, e isso inclui vários livros, cadernos de matérias diversas, estojo, agenda, e sabe-se lá mais o que, tudo isso dentro da mochila, que mais parece um armário ambulante.
Médicos são unânimes e recomendam que o peso da bolsa não exceda os 10% do peso corporal do aluno.
Segundo essa lógica, uma criança com 30 quilos não deveria carregar um fardo maior que 3 quilos às costas.
Mas, às vezes, a própria sacola vazia pesa mais que meio quilo. E como as escolas adotam livros cada vez mais grossos, como se isso significasse qualidade didática, esse cálculo ou peso ideal se torna quase um mito.
Resultado da conta? Dor nas costas, lombares, escoliose, que é uma deformidade na coluna difícil de ser corrigida depois; dores de cabeça severas, queda no desempenho escolar, sem uma causa aparente.
Para evitar o problema algumas dicas essenciais deverão ser seguidas. Nesse caso não adianta dar um “jeitinho” e fugir da regra, pois esse suposto gesto de esperteza logo irá se revelar como um tremendo sinal de burrice.
Eis Algumas Dicas que poderão Ajudar:
Aos 4 ou 5 anos, o ideal é que a criança utilize apenas uma lancheira(merendeira), e caso seja necessário, uma bolsa com rodinhas para carregar o material didático.
Aos 6,7 anos, ainda se recomenda a bolsa com rodinhas, mas já é possível carregar uma mochila às costas, desde que sem muito peso.
Aos 12, 13 anos, a mochila está liberada, desde que dentro dos critérios estabelecidos, ou seja, segundo a regra dos 10%.
Mas, para prevenir as dores seguidas dos outros efeitos indesejáveis, é preciso ficar atento à forma como a bolsa é usada, a começar pelo tamanho, que nunca deve ser maior que o comprimento do tronco da criança.
O apoio deve ser feito no dorso e não na região lombar. É importante usar as alças nos dois ombros, distribuindo melhor o peso da mochila.
As alças precisam estar bem ajustadas para que a sacola fique rente à altura dos ombros. Caso as alças sejam longas, haverá sobrecarga na região do pescoço, causando dor no trapézio, que pode irradiar pelo braço ou subir pela nuca causando tensão muscular e dores de cabeça.
Quando a bolsa fica muito baixa, chegando à altura do bumbum da criança, há uma importante sobrecarga na região da Lordose lombar (região curva às costas, situada acima da parte central dos ombros e atrás do pescoço), o que causa dor muscular e cefaléia.
Quando a criança estiver com a mochila, ela deve dobrar os joelhos para se abaixar ao invés de se inclinar dobrando as costas.
Pais devem ficar atentos à queixa de dores nas costas. Conversar com a direção da instituição para resolver o problema é uma boa ideia.
Escolha uma mochila leve, que, vazia, não pese mais que meio quilo.
Mochilas com duas alças devem ser as escolhas predominantes.
Observe se as alças são acolchoadas e reguláveis. Alças estreitas causam compressão nos ombros, deixando a musculatura tensa, o que causará dores que se estenderão pelas costas, pescoço e cabeça.
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