Dom João no Brasil Episódio 1 Nos Tempos De Bonaparte
Neste episódio de abertura, mostramos o contexto histórico de Lisboa, com a eminente invasão de Napoleão.
O grande general francês está tomando a Europa, expandindo seus domínios.
A França quer impor o Bloqueio Continental a Portugal e essa pressão faz com que o Príncipe Regente, Dom João, fique entre França e Inglaterra, seu aliado histórico.
Surge então a idéia de fugir com a corte para a maior de suas colônias, o Brasil.
Assim, o Príncipe não se submeteria a Napoleão, não perderia a coroa e teria a Inglaterra a seu lado.
Mas D. João, não consegue se decidir, não sabe se vai ou se fica e alerta para os perigos de uma viagem marítma...
Ao final de cada episódio mostramos um trecho da enorme pesquisa que foi feita pelos autores para serem o mais fiel possível aos detalhes dessa história.
Sempre destacamos uma ilustração, e ao lado uma foto ou quadro de onde Spacca se baseou para fazer os desenhos.
Neste primeiro, falamos do Palácio de Queluz em Lisboa.
Dom João no Brasil Episódio 2 Ir ou não Ir! Eis a questão
Neste episódio, as tropas de Napoleão já estão a caminho de Portugal. O general francês ameaça tirar a coroa de Dom João se ele continuar aliado da Inglaterra. O indeciso Príncipe Regente refuga até o último minuto quando finalmente decide partir para a colônia. A Princesa Carlota Joaquina é terminantemente contra mas é obrigada a aceitar a decisão do marido. Apesar da revolta do povo português, no dia 29 de novembro de 1807, a corte inteira embarca às pressas para o Brasil, escoltada por naus inglesas - um acordo que seria o início da dívida externa do Brasil. Ao final de cada episódio mostramos um trecho da pesquisa feita pelos autores. Sempre destacamos uma ilustração, e ao lado uma foto ou quadro de onde Spacca se baseou para fazer os desenhos. Nesse episódio mostramos a Torre de Belém e uma foto da própria em Lisboa, que foi construída em 1520 para a defesa do Rio Tejo.
Dom João no Brasil Episódio 3 Homens ao Mar!
O episódio mostra a viagem marítima de Dom João e da Corte para o Brasil, com todos os perigos que oferecia. Foram dois meses de desconforto e mal-estar navegando até a costa brasileira. Sem água a bordo, os portugueses bebiam vinho de péssima qualidade, enfrentavam um calor infernal e um tripulante indesejado, o piolho. Conclusão: todas as mulheres, inclusive a princesa Carlota Joaquina, são obrigadas a rasparem os cabelos. Não se sabe ao certo, mas calcula-se que tenham embarcado cerca de dez mil pessoas. E o Brasil, às pressas, começa a se preparar para recebê-las.
Dom João no Brasil Episódio 4 Venha cá, meu Rei
Dom João e a Corte portuguesa chegam a Salvador, causando um alvoroço na cidade. No dia 28 de janeiro, Dom João decreta a abertura dos portos às nações amigas, o que, na verdade, era inevitável, porque o Brasil precisava abrir os portos à Inglaterra. mas a carta régia abria os portos para as nações que, em breve, iriam concorrer com os ingleses. Antes de zarpar para o Rio, Dom João ainda cria uma Escola de Cirurgia, autoriza fábricas de vidro e de pólvora e uma companhia de seguros.
Dom João no Brasil Episódio 5 Olha a Corte aí, gente
No dia 8 de março de 1808, a Corte portuguesa desembarca no Rio de Janeiro, sede do vice-reinado. Para alojar todas as pessoas que acabavam de chegar, a coroa desapropriou milhares de brasileiros, pintando nas portas as siglas "P.R.", de propriedade real, que logo o povo apelidou de "ponha-se na rua". Houve uma profunda mudança na cidade, começando pelos inúmeros navios que não paravam de chegar ao porto, que não estava preparado para receber navios do mundo inteiro. Embarcações de Londres, África, Oriente e até Oceania vinham para o Brasil sem precisar passar por Lisboa.
Dom João no Brasil Episódio 6 Uma corte brasileira com certeza
Dom João se estabelece na Quinta da Boa Vista, longe da sua mulher Carlota Joaquina e dos filhos e se aproxima dos seus súditos, instaurando na capital o ritual do "Beija-Mão".
Dom João no Brasil Episódio 7 Um jardim, uma igreja e muitos títulos, ora pois
Assim que chegou ao Rio, Dom João declarou guerra à França. As forças luso-britânicas desembarcam em Caiena, capital da Guiana Francesa, e, depois do combate, o governador francês rende-se, em 1809. Foi a vingança de Dom João contra Napoleão. Nessa época, Dom João tentava criar no Rio o que havia em Portugal. Em 1808, sai o primeiro jornal publicado no país, a Gazeta do Rio de Janeiro. O jornal funcionava como um órgão do gorverno, onde se publicavam decretos e notícias de acordo com a vontade de Corte.
Dom João no Brasil Episódio 8 A Colônia que virou metrópole
Em 1808, Dom João permite a instalação de fábricas no Brasil e cria o Banco do Brasil. O episódio destaca a participação de Dom Rodrigo nas decisões políticas. O ministro, que tendia para os interesses da Inglaterra, tentava convencer o príncipe pelo término do comércio de escravos, mas Dom João temia desagradar a traficantes, donos de engenho e mineradores. Só em 1850, 24 anos depois da morte de Dom João, é que o tráfico foi proibido pela Lei Eusébio de Queiróz.
Dom João no Brasil Episódio 9 Pintando os Brasis
Com a derrota de Napoleão, embaixadores das grandes nações europeias se reúnem no Congresso de Vienna para definir o mapa de Europa e restaurar o Antigo Regime dos reis absolutos. Portugal tenta barganhar umas terrinhas a mais para o Império. No episódio, o Brasil é elevado a Reino. Dona Maria I morre, Dom João e Carlota, agora são rei e rainha. Nesta época chega à corte um grupo de artistas franceses que serviam a Napoleão e pediam asilo ao rei do Brasil. Liderados por Joachim Lebreton, o arquiteto Grandjean de Montigny, os pintores Debret e Taunay, os escultores Irmãos Ferrez e muitos outros chegam para retratar os Brasis.
Dom João no Brasil Episódio 10 Casamentos arranjado, sonho frustrado
O episódio é dedicado a Dona Leopoldina, que viria a ser a primeira imperatriz do Brasil. A arquiduquesa austríaca casa-se por precaução com Dom Pedro e é recebida com festa no Rio, em 1817. Além das damas de honra e outras serviçais, Dona Leopoldina traz uma equipe de artistas e cientistas, como o pintor Thomas Ender, o zoólogo Natterer, o botânico Pohl e os naturalistas Spix e Martius. A princesa era dedicada, culta, praticamente uma cientista amadora. Já Dom Pedro gostava de artes militares e era mulherengo.
Dom João no Brasil Episódio 11 Sem perder a majestade
Dom João é aclamado rei de Portugal, Brasil e Algarves. Mas, na terrinha, as coisas não andavam muito bem: a insatisfação do povo com o descaso da Corte culmina na Revolução Liberal do Porto. Os portugueses exigem, entre outras coisas, o retorno de Dom João a Lisboa.
Dom João no Brasil Episódio 12 Adeusinho
Dom João continua a ser pressionado para voltar a Portugal. Ele declara aderir e adotar para o Reino do Brasil a Constituição portuguesa, com modificações. O povo português reage e exige a constituição sem restrições. Pressionado, Dom João aceita, mas os portugueses só se acalmariam com a presença do rei. Sem outra alternativa, o regente decide pelo retorno e embarca no dia 24 de abril de 1821. Raspa os cofres e leva cerca de 3.000 e cinquenta milhões de cruzados do Banco do Brasil. Dom Pedro fica com o desafio de administrar um país sem fundos, com crises políticas e desavenças, que levariam à independência um ano depois, sob sua liderança.
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