sexta-feira, 1 de junho de 2018

Matemática: Fatos curiosos sobre a matemática

Uma das ciências mais temidas nos colégios tem histórias e explicações bem interessantes.






Das duas, uma: ou a matemática era um dos seus piores pesadelos nos tempos de escola ou você pegou tanto gosto pelos números que resolveu seguir uma profissão relacionada a eles quando crescesse.
Seja qual for o seu caso, não tem como não achar incrível a transformação dos números por meio de fórmulas e a possibilidade de calcular fenômenos da natureza inteiros só com conhecimentos de aritmética, álgebra ou geometria.
Pensando nesses fatores que impressionam desde os matemáticos até os já que encararam uma reprovação, reunimos abaixo algumas curiosidades e fatos sobre essa ciência que pode ser bastante divertida – e que muita gente ama odiar.

1. O poder do “4”

Essa aqui é mérito nacional e bastante conhecido de quem já gostava de matemática na infância. Escrito pelo brasileiro Júlio César de Melo e Sousa, sob o pseudônimo Malba Tahan, o livro “O Homem que Calculava” trazia, entre outras teorias, a dos “quatro quatros”.


Nem precisa de tudo isso: o 4 dá conta do recado.
(Fonte da imagem: ThinkStock)


Segundo ela, é possível formar qualquer número inteiro de 0 a 100 utilizando quatro numerais 4 e sinais de operações matemáticas, como soma, divisão, exponenciação ou fatorial. Deseja obter um “3”? É só fazer a seguinte operação: (4+4+4)/4. Fãs de Tahan já afirmam conseguir obter qualquer número até a casa dos 100.000. Será que você consegue?

2. Como é que é?

O austríaco Kurt Gödel é responsável por uma das curiosidades mais interessantes e bizarras da matemática. O “Teorema da incompletude” que leva seu nome tem duas teorias, mas a segunda delas é capaz de confundir a cabeça até do fã mais radical dessa ciência.
Segundo ela, uma teoria aritmética só pode provar sua consistência se for um axioma inconsistente. Calma, explicamos: uma fórmula não pode garantir sua própria existência – mas isso pode ser feito por outra verdade matemática, que dá continuidade ao ciclo. Que confusão!

3. Ele está em todo lugar

O número de ouro é uma das teorias mais surpreendentes da matemática – e também a que mais está envolvida em mentiras. Ela fala de uma unidade irracional que estaria presente em vários elementos da natureza, da arquitetura e até do corpo humano.

Escravos? Que nada! Quem fez isso foi a matemática.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Representado pelo símbolo grego Phi (f), o número 1,6180, que seria equivalente à razão diagonal/lado de um pentágono regular, é estudado desde a Antiguidade por matemáticos. Ele indicaria a harmonia, por isso estaria presente em obras de Leonardo da Vinci, construções como as Pirâmides do Egito e até no comprimento das falanges humanas. Mas isso também o levou a ser questionado por muitos outros teóricos recentes, que afirmam que a presença dele em obras de arte é pura especulação.

4. Recompensa cheia de números

Em 2000, o Clay Mathematics Institute anunciou que pagaria o prêmio de US$ 1 milhão a cada matemático que fosse capaz de resolver os chamados “problemas do milênio”: sete problemas bolados durante vários séculos e que nunca haviam sido resolvidos.
Ninguém nega que o prêmio é bom, mas isso não significa que ele sairia tão facilmente. Demorou dez anos para a fundação desembolsar o primeiro dos sete pagamentos, feito ao russo Grigori Perelman, que resolveu a chamada “conjectura de Poincaré”, uma série de cálculos abstratos envolvendo esferas tridimensionais. Ele rejeitou o pagamento e, até agora, ainda é o único a riscar um problema da lista.

5. Gênio precoce


Enquanto você joga video games, o Galois estuda.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia)


O matemático Evariste Galois é um dos destaques dessa ciência por seu conhecimento elevado ainda na adolescência, quando muita gente não quer nem chegar perto dos números. Ele chegou até a questionar os professores e abandonar as aulas para estudar por livros de gênios já consagrados, pois se considerava um nível acima daquilo tudo.
Nessa época, ele inventou um ramo totalmente novo da matemática, a “teoria dos grupos”, na qual constava a resposta sobre como resolver uma equação do 5° grau ou mais sem utilizar a transformação dos radicais, mas buscando as raízes da fórmula.

6. Tem que estudar mais, menino!


(Fonte da imagem: ThinkStock)

A nota média de matemática dos estudantes que se formaram no ensino médio em 2011 e prestaram o exame SAT (Scholastic Aptitude Test) foi de apenas 510 pontos, em um total de 800. O teste serve para avaliar a aptidão do aluno e direcioná-lo para a universidade mais adequada.

7. Primo de quem?

Os números primos fazem parte de um dos mais simples e intrigantes mistérios da matemática. Por que o 7, o 13 e o 29 são primos – e as unidades anteriores ou seguintes não? O padrão de distribuição dessa classificação permanece desconhecido, mas há uma luz no fim do túnel.
Chamada “Hipótese de Riemann”, a teoria tenta estabelecer um padrão escondido e não aleatório para os números primos – mas entender isso leva ainda mais tempo do que decorá-los.


Brincando com a matemática (Adivinhar o resultado de uma conta)




Por que sentimos medo do número 13?



O número 13 faz parte das superstições de inúmeras culturas, sendo tão popular que inclusive existe um nome para a fobia relacionada a ele — a Triscaidecafobia —, assim como existem grupos de ajuda para quem deseja superar o medo. Mas você sabe de onde é que tiraram a ideia de que um número pode ser tão maldito assim?
De acordo com o pessoal do site wise GEEK, o medo relacionado ao número 13 existe há séculos, e muita gente se baseia em explicações históricas e mitológicas para justificar a sua maleficência.
Um dos mitos relacionados ao fatídico número é de que o 13º artigo do famoso Código de Hamurabi teria sido omitido, quando, em realidade, o tal código nem sequer é numerado. Outro mito associaria o número 13 ao cristianismo, baseado no número de apóstolos que participaram com Jesus da última ceia, sendo Judas o 13º a se sentar à mesa — além de ter sido ele o homem que traiu Cristo.

Pura superstição

Entretanto, o medo em si pode estar relacionado a outros problemas, como a ansiedade e a depressão, por exemplo, fazendo com que as pessoas acabem associando emoções negativas a um número específico (o 13 já se tornou famoso mesmo, juntamente com o 666), sentindo-se mais estressadas e temerosas em datas como a “Sexta-Feira 13”.
Assim, para superar o medo irracional dos números — porque, convenhamos, é irracional! —, o melhor mesmo é tentar encontrar a origem do problema, desvendando o que é que realmente nos faz direcionar nossas emoções negativas a um simples e inocente número.
Fonte: wise GEEK


Aprenda a contar até 144 nos dedos sem se perder!

Embora a forma de contar nos dedos já seja automática, você pode otimizar isso, ganhar tempo e, o principal: não se perder em contas altas. A técnica consiste na contagem feita de forma semelhante à dos sumérios, que vamos ensinar aqui.
A única razão para usarmos um sistema decimal atualmente (o que os matemáticos chamam de “base 10”) é que temos 10 dedos nas mãos. No entanto, ao pesquisar um pouco mais, você pode descobrir que os sumérios usavam outro sistema, o “base 60”.

Reaprendendo a contar!



A contagem com os dedos é feita de forma diferente: na mão esquerda, você deixa de contar cada dedo como uma unidade e passa isso para os segmentos de cada dedo. Ou seja: cada dedo passa a valer por três. Para isso, você vai usar apenas quatro dedos da mão e ter o polegar como forma de indicar o processo de contagem, tocando cada parte do dedo que é contabilizada.
Quando você terminar uma mão, abaixe um dos dedos da mão direita. Isso faz com que cada dedo da mão direita passe a valer por 12. Ou seja: quando todos os dedos de sua mão direita estiverem abaixados, sua conta terá chegado a 60 (5 x 12 = 60).


No entanto, se você quiser ir além, ainda pode chegar até 144. Basta que você também conte cada segmento dos dedos da mão direita separadamente (12 x 12 = 144). Até hoje, ainda encontramos diversas referências ao modelo de contagem suméria, como a contagem de tempo, que é feita em 60 segundos, 60 minutos e 12 horas em cada período do dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seus comentários, sugestões de atividades e melhorias que podemos implementar no blog. Serão muito bem vindos e avaliados com carinho.