domingo, 29 de julho de 2018

Projeto de hortas comunitárias

Que tal montar uma horta comunitária no seu bairro e/ou na sua escola? É saúde e união!!















Tartarugas e tracajás

Um pouco sobre esses fantásticos animais: Projeto "Quelônios do Guaporé" Devolveram mais 120 mil filhotes de Tartarugas e Tracajás ao rio Guporé!


















As capitais mais frias do mundo

Conheça quais são as capitais/cidades mais frias do mundo.
Veja alguams abaixo:

Ottawa (Canadá) - 30,9ºC
Minsk (Bielorússia) - 39,1ºC
Moscou (Rússia) - 39,7ºC
Ulaanbaatar (Mongólia) -49ºC
Astana (Cazaquistão) - 51ºC




As 5 cidades mais frias do mundo










Monstros Mitológicos

Clique na imagem para acessar a atividade

10 mitos que existiram no mundo real





Monstros Mitológicos 1






Monstros Mitológicos 2






10 monstros mitológicos que você não gostaria de encontra Grega






Monstros da Mitologia Grega






10 CRIATURAS MITOLÓGICAS





MONSTROS MITOLÓGICOS

Conhecendo os animais: Aves, Répteis, Peixes (do fundo do mar)




Fundo do mar - Peixes


Répteis



Recuperando nascentes: Veja projetos de recuperação de nascentes.




























CTGs (Centros de Tradições Gaúchas) reúnem movimento cultural popular
















Pão de aipim (Mandioca - Macaxera)





















Pão de mandioca é fácil e rápido de preparar; confira os ingredientes

Receita é típica da família Otremba, em Foz do Iguaçu, no oeste do PR.
Safra de mandioca deve ser maior em relação a 2013, estimam produtores.


Anote os ingredientes.

Ingredientes
- 1 quilo de mandioca
- 1 quilo de farinha de trigo
- 3 colheres de açúcar
- 1 xícara de óleo
- 2 colheres de fermento biológico
- 2 xícaras de água
- e 2 colheres de sal


Modo de Fazer

Primeiro coloque a mandioca descascada e limpa para cozinhar por uns 30 minutos. Enquanto ela cozinha, prepare a massa. Coloque um pouco de farinha de trigo, o açúcar e o fermento. Depois, acrescente a água e misture tudo. Deixe a mistura de lado para preparar a mandioca cozida. Primeiro corte em pequenos pedados e, com a água do cozimento, bata no liquidificador. Acrescente a mandioca na mistura dos outros ingredientes. Em seguida coloque o óleo e o sal. Nesta parte tem uma dica. Jamais coloque o sal em cima do fermento para não atrapalhar o crescimento. Coloque mais farinha de trigo. Amasse até a massa ficar lisa e soltar do fundo do recipiente.

Deixe a massa crescer por uma hora. Coloque em uma forma, espere mais uns 20 minutos e leve para o forno aquecido a 200 graus. Em 45 minutos o pão de mandioca fica pronto.


Fonte da receita acima: g1 - Paraná




RECEITA DE PÃO DE MANDIOCA SEM GLÚTEN

Também conhecida como polvilho, a fécula de mandioca é uma boa opção para preparação de massas leves, e já é usada na culinária brasileira para fazer pão de queijo, por exemplo. Também é o ingrediente principal da tapioca, massa que pode substituir pães. Aprenda uma receita fácil e deliciosa:

Pão de mandioca sem glúten



Ingredientes

400g de mandioca cozida amassada
2 ovos batidos(+1 gema batida)
2 tabletes de fermento para pão
2 colheres (sopa) manteiga sem sal em temperatura ambiente
1 colher (chá) de sal e de açúcar
2 xícaras de chá de farinha de arroz

Modo de fazer

Desmanche o fermento no açúcar. Acrescente sal, os ovos, a manteiga e a mandioca. Misture e junte a farinha de arroz. Sove até a massa ficar macia e lisa. Se necessário, use mais farinha. Unte uma forma para pão e polvilhe com farinha. Espere crescer. Asse em forno médio até dourar.

Fonte da receita acima: revistavivasaude



História da Animação e do Desenho animado






História da animação: assista ao primeiro desenho animado

Um bonequinho simples, tipo aqueles com palitinhos, e que parece ter sido desenhado em uma lousa é o ancestral mais velho do peixe palhaço de Procurando Nemo. Segundo a maioria dos historiadores, o primeiro desenho animado – semelhante aos modernos – é o curta Fantasmagorie, de 1908, do francês Émile Cohl, o pai da animação.

A história é de um boneco que passa por transformações malucas. Tudo é meio nonsense. Objetos, plantas e animais aparecem ao longo da narrativa e também passam por transformações. Confira:

Para produzir esse vídeo de um minuto, Cohl precisou juntar 700 desenhos. O processo levou cerca de cinco meses.

No entanto, há quem dê o título de primeira animação da história ao desenho Humorous Phases of Funny Faces, de J. Stuart Blackton. Descubra qual é:

Ficou interessado no assunto? Então, confira…

… O primeiro desenho com som: Steamboat Willie (1928)

… O primeiro desenho colorido: Flowers and trees (1932)

… A primeira animação brasileira: Sinfonia Amazônica (1953)

sexta-feira, 27 de julho de 2018

O desvio mágico da água

Uma das experiências mais simples para se fazer em casa — mas nem por isso pouco interessante — é eletrizar um canudinho e ver a atração que ele exerce sobre a água.

Quando raspamos o canudinho em uma folha de papel dobrada (o atrito tem que ser feito sempre no mesmo sentido), ele fica carregado com cargas negativas — a chamada energia estática.

Para conseguir “ver” essa energia em ação, basta abrir uma torneira e deixar um fiozinho de água descer. Ao aproximar o canudinho, a água será desviada, tentando chegar perto do plástico.

Isso ocorre por que as moléculas de água têm lados negativos e positivos, e estes tendem a querer se aproximar do canudinho.

Vela de laranja (experimento de física e biologia)




Materiais necessários
- Laranja
- Óleo de cozinha
- Faca
- Tesoura
- Isqueiro


Como fazer

Para começar, corte a laranja ao meio. Se quiser fazer uma vela mais alta, corte uma parte maior que a outra.

Com a tesoura, faça cortes em volta do miolo branco da laranja. É necessário tomar cuidado para não cortar a base desse miolo. Faça cortes também entre a casca e a polpa.

Com o dedo, retire toda a polpa (que pode ser comida! Hum!), deixando a laranja praticamente branca, com uma espécie de pavio no centro.

Deixe a laranja secando por uns dois dias. Se for possível colocar no sol, melhor. Ela estará pronta quando estiver seca. Se estiver úmida, não funciona.

Encha a laranja de óleo, deixando cerca de 3 cm de pavio. Se o pavio estiver muito grosso, corte um pouco. O ideal é ter um pavio de uns 3 mm de diâmetro. Mais do que isso, é difícil de acender e gera fuligem.

Espere o óleo subir no pavio e o acenda usando um isqueiro. Tenha paciência, pois demora bastante tempo para o fogo pegar. Tome cuidado para não queimar a mão no isqueiro, pois as partes metálicas dele podem ficar muito quentes.

A chama da vela aumenta ao longo do tempo. Uma laranja cheia de óleo dura cerca de seis horas, podendo ser recarregada durante esse tempo.


O que é Capilaridade?

O “segredo” desta experiência é o fenômeno da capilaridade, que faz com que líquidos tenham a tendência de preencher tubos muito pequenos. Isso acontece nas velas, por exemplo, em que a parafina líquida percorre o pavio, vencendo a força da gravidade.

A capilaridade existe porque existe uma atração entre as moléculas dos líquidos e dos sólidos. Esse fenômeno é muito importante para as plantas, pois ajuda na circulação de líquidos dentro delas.

A experiência da vela de laranja aproveita os canais microscópicos da laranja para usar o fenômeno da capilaridade: o óleo penetra no pavio e sobe, formando uma vela.



Labirinto elétrico (experiência de física - feira de ciências)

Teste a concentração dos seus amigos e aprenda a fazer um simples circuito elétrico!

Césio-137 - Saiba como foi o maior desastre químico do Brasil.










ACIDENTE COM O CÉSIO-137




Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. O desastre fez centenas de vítimas, todas contaminadas através de radiações emitidas por uma única cápsula que continha césio-137.

O instinto curioso de dois catadores de lixo e a falta de informação foram fatores que deram espaço ao ocorrido. Ao vasculharem as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia (também conhecido como Santa Casa de Misericórdia), no centro de Goiânia, tais homens se depararam com um aparelho de radioterapia abandonado. Então tiveram a infeliz ideia de remover a máquina com a ajuda de um carrinho de mão e levaram o equipamento até a casa de um deles.

O maior interesse dos catadores era o lucro que seria obtido com a venda das partes de metal e chumbo do aparelho para ferros-velhos da cidade. Leigos no assunto, não tinham a menor noção do que era aquela máquina e o que continha realmente em seu interior. Após retirarem as peças de seus interesses, o que levou cerca de cinco dias, venderam o que restou ao proprietário de um ferro-velho.

O dono do estabelecimento era Devair Alves Ferreira que, ao desmontar a máquina, expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), um pó branco parecido com o sal de cozinha que, no escuro, brilha com uma coloração azul.

Ele se encantou com o brilho azul emitido pela substância e resolveu exibir o achado a seus familiares, amigos e parte da vizinhança. Todos acreditavam estar diante de algo sobrenatural e alguns até levaram amostras para casa. A exibição do pó fluorescente decorreu 4 dias, e a área de risco aumentou, pois parte do equipamento de radioterapia também fora para outro ferro-velho, espalhando ainda mais o material radioativo.

Algumas horas após o contato com a substância, vítimas apareceram com os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarreia e tonturas). Um grande número de pessoas procurou hospitais e farmácias clamando dos mesmos sintomas. Como ninguém fazia ideia do que estava ocorrendo, tais enfermos foram medicados como portadores de uma doença contagiosa. Dias se passaram até que foi descoberta a possibilidade de se tratar de sintomas de uma Síndrome Aguda de Radiação.

Somente no dia 29 de setembro de 1987, após a esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária, é que foi possível identificar os sintomas como sendo de contaminação radioativa.

Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico nuclear para avaliar o acidente. Foi então que o físico Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do Setor Aeroporto, bem como nas suas imediações. Diante de tais evidências e do perigo que elas representavam, ele acionou imediatamente a Comissão Nacional Nuclear (CNEN).

O ocorrido foi informado ao chefe do Departamento de Instalações Nucleares, José Júlio Rosenthal, que se dirigiu no mesmo dia para Goiânia. No dia seguinte a equipe foi reforçada pela presença do médico Alexandre Rodrigues de Oliveira, da Nuclebrás (atualmente, Indústrias Nucleares do Brasil) e do médico Carlos Brandão da CNEN. Foi quando a Secretaria de Saúde do estado começou a realizar a triagem dos suspeitos de contaminação em um estádio de futebol da capital.

A primeira medida tomada foi separar todas as roupas das pessoas expostas ao material radioativo e lavá-las com água e sabão para a descontaminação externa. Após esse procedimento, as pessoas tomaram um quelante denominado de “azul da Prússia”. Tal substância elimina os efeitos da radiação, fazendo com que as partículas de césio saiam do organismo através da urina e das fezes.

As remediações não foram suficientes para evitar que alguns pacientes viessem a óbito. Entre as vítimas fatais estava a menina Leide das Neves, seu pai Ivo, Devair e sua esposa Maria Gabriela, e dois funcionários do ferro-velho. Posteriormente, mais pessoas morreram vítimas da contaminação com o material radioativo, entre eles funcionários que realizaram a limpeza do local.

O trabalho de descontaminação dos locais atingidos não foi fácil. A retirada de todo o material contaminado com o césio-137 rendeu cerca de 6000 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção etc.). Tal lixo radioativo encontra-se confinado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres (revestidos com concreto e aço) em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, onde deve ficar por aproximadamente 180 anos.

No ano de 1996, a Justiça julgou e condenou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) três sócios e funcionários do antigo Instituto Goiano de Radioterapia (Santa Casa de Misericórdia) a três anos e dois meses de prisão, pena que foi substituída por prestação de serviços.

Atualmente, as vítimas reclamam da omissão do governo para a assistência da qual necessitam, tanto médica como de medicamentos. Fundaram a Associação de Vítimas contaminadas do Césio-137 e lutam contra o preconceito ainda existente.

O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

Por Líria Alves
Graduada em Química

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SOUZA, Líria Alves De. "Acidente com o Césio-137"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 07 de novembro de 2015

Fonte do texto acima: Brasilescola.com



A pílula do dia seguinte

Entenda as possíveis ações da pílula. Tornou-se uma forte aliada das mulheres quando o método contracetivo habitual falhou ou não foi usada qualquer proteção .


Conheça o TSE - Tribunal Superior Eleitoral


O vídeo narra, de forma breve, a história do Tribunal Superior Eleitoral, que no dia 1º de junho de 2010 completou 65 anos


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi criado pelo Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, com o nome de Tribunal Superior de Justiça Eleitoral. Foi instalado em 20 de maio do mesmo ano, em um prédio na Avenida Rio Branco, centro do Rio de Janeiro. Seu primeiro presidente foi o ministro Hermenegildo Rodrigues de Barros.

Cinco anos depois, a Constituição do Estado Novo, outorgada por Getúlio Vargas, extinguiu a Justiça Eleitoral e atribuiu privativamente à União poder de legislar sobre matéria eleitoral. presidente foi o ministro Hermenegildo Rodrigues de Barros.

O Tribunal Superior Eleitoral foi restabelecido em 28 de maio de 1945, pelo Decreto-Lei nº 7.586/1945. No dia 1º de junho do mesmo ano, o TSE foi instalado no Palácio Monroe, no Rio de Janeiro, sob a presidência do ministro José Linhares. Em 1946, a sede do Tribunal foi transferida para a Rua 1º de Março, ainda no Rio.

Em abril de 1960, em virtude da mudança da capital federal, o TSE foi instalado em Brasília, em um dos edifícios da Esplanada dos Ministérios. Mas, em 1971, a sede foi transferida para a Praça dos Tribunais Superiores, onde permanece até hoje




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Criação de um sistema eleitoral seguro

Terra em movimento

Nosso pleneta está em movimento desde que surgiu, há milhões de anos. Veja dois destes movimentos, a rotação e a translação, e entenda proque sem eles não exisitiram os dias, as noites, os anos e suas estações.













Charge sobre pagamento de mensalidade escolar



Música que serviu de base para a charge acima.

Charge acerca da utilização da língua portuguesa na internet

Hatshepsut - A 1ª rainha do Egito

Conheça um pouco sobre Hatshepsut que nasceu em Tebas. Foi mais poderosa que Cleópatra e Nefertiti.


O Templo de Hatshepsut (Internet)

O Templo de Hatshepsut, também conhecido como Templo de El Der El Bahari é um dos mais belos do antigo Egito. Foi construído por ordem da rainha-faraó Hatshepsut para ser seu templo funerário. Hatshepsut foi uma das mulheres mais poderosas da antiguidade, mais poderosa do que Cleópatra e Nefertiti.
(1) Primeiro terraço, (2) Segundo terraço, (3) Pórtico Norte, (4) Varanda Ocidental,
(5) Capela de Anúbis, (6) Capela de Hathor, (7) Terceiro terraço, (8) Capela Horajty,
(9) Capela Funeral de Tutmés I, (10) Câmara das Oferendas e (11) Santuário (Internet)
O Templo de Hatshepsut é um dos mais magníficos e, embora esteja em razoáveis condições, foi vandalizado, tanto por faraós sucessores que não se simpatizavam com Hatshepsut bem como, séculos mais tarde, por cristãos que viviam na região. Ao lado, mas em estado de ruína, está o Templo de Montuhotep I, que foi faraó aproximadamente 600 anos antes de Hatshepsut.
Vista do Templo (Internet)

O Templo de Hatshepsut tem três níveis de terraços, com colunas magníficas, afrescos, estátuas e esculturas. Difícil de descrever um templo originalmente tão bonito. No Templo há espaços em homenagem e reverência à deusa Hathor, ao deus Anúbis e, na parte central superior, o santuário de Amon.
Pilares da Capela de Hathor, no Templo de Hatshepsu (Crédito: Keith Payne)

Hathor, segundo a mitologia egípcia, é uma deusa da religião do Egito Antigo que personificava os princípios do amor, da beleza, da música, da maternidade e da alegria. Era uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população. É descrita como a “Senhora do Ocidente”, que recebe os mortos no pós-vida.
Imagem do Livro dos Mortos, escrita em papiro, mostrando a “Pesagem do coração” por Anúbis, que para isso, usa a pena de Maat como contra-peso na balança, uma pena de avestruz. A pena era guardada na cabeça da deusa Maat (Internet)

No julgamento dos mortos, no tribunal subterrâneo (muitas vezes chamado Salão das Duas Verdades) o coração do morto era pesado com uma pena como padrão (representando simbolicamente Maat). O coração que pesasse mais do que a pena era considerado indigno, seria devorado pela deusa Ammit e seu dono condenado a passar a eternidade no submundo. Os indivíduos de coração bom e puro eram enviados para o paraíso. Anúbis era quem guiava as almas dos mortos no Além.
Escultura retratando Hatshepsut (Internet)

Sobre Hatshepsut:
Hatshepsut nasceu em Tebas. Foi mais poderosa que Cleópatra e Nefertiti. Foi a filha mais velha do rei Tutmés I e da rainha Amósis. Seu pai, Tutmés I, expandiu de maneira nunca antes vista o império egípcio. Quando seu pai faleceu, Hatshepsut era a única sucessora direta, pois todos os irmãos dela estavam mortos.
Contudo, intrigas palacianas impediram Hatshepsut de assumir o trono, colocando no poder Tutmés II, filho de uma esposa secundária de Tutmés I. Segundo a tradição, Hatshepsut teve que se casar com o novo faraó Tutmés II.
Ela se tornou, assim, esposa de seu meio-irmão, o que representou um duro golpe para o seu orgulho, afinal, Hatshepsut era descendente direta de um grande faraó. Lentamente, no entanto, ela se rodeou de servidores fiéis e aumentou seu poder gradativamente, até se tornar uma oponente perigosa para os que a haviam traído quando seu pai morreu.
Seu marido Tutmés II faleceu jovem, deixando dois filhos, ambos de esposas secundárias, que ainda estavam na primeira infância, por isso, não estavam aptos a governar. Como ocorrera na geração anterior, Hatshepsut, a esposa real, havia dado à luz apenas a uma menina. Mais uma vez, os servidores do alto escalão agiram no sentido de controlar a sucessão, mas Hatshepsut os derrotou, assumindo a regência até que Tutmés III alcançasse a maioridade. Hatshepsut, na qualidade de grande esposa real do rei Tutmés II, assumiu o poder como regente durante a menoridade de Tutmés III.
Logo nos primeiros anos como regente, ela afastou seus oponentes da cena política e nomeou pessoas de sua confiança para os principais cargos. E quando se sentiu suficientemente forte, proclamou a si mesma faraó, tornando-se a terceira rainha-faraó de que se tem notícia na história do Egito. Assumiu, então, todos os atributos masculinos do seu cargo, menos o título de todo-poderoso.
A ideia mais genial de Hatshepsut, no entanto, foi a de se proclamar primogênita do próprio deus Amon, além de seu substituto na Terra. Para validar essa filiação e garantir seu status, ela certamente teve de pagar um altíssimo preço aos sacerdotes, que, por sua vez, lhe asseguraram um reinado sem dissidentes.
Hatshepsut dedicou a maior parte de seu período como governante máxima do Egito a embelezar o país e restaurar os templos. O centro de suas atividades foi a capital, Tebas, mas também edificou a famosa Capela Vermelha do templo de Amon, em Karnak. Na cidade de Tebas, seu arquiteto favorito, Senemut, desenhou e comandou a construção de um templo funerário que se tornaria uma das mais belas joias do Antigo Egito: o Dyeser-Dyeseru (o sublime dos sublimes).
Ainda que Hatshepsut tenha passado à história como uma governante pacífica, a verdade é que ela realizou várias campanhas militares: contra a Núbia, para proteger postos fronteiriços no norte e também para atacar a cidade de Gaza, na Palestina.
No 15º ano do reinado de Hatshepsut, Tutmés III começou a lutar para recuperar seu poder. Não se conhecem as razões, mas num único ano morreram os principais servidores da rainha-faraó. Logo depois, faleceu a filha de Hatshepsut, Neferura. Lentamente, a rainha-faraó se afastou do poder.
Por todo o Templo de Hatshepsut é possível ver retratos de Hatshepsut ora como rainha e ora como faraó, como um homem com uma barba postiça. Com a morte de Hatshepsut, Tutmés III assumiu o reinado.
Hatshepsut morreu em seu palácio, na cidade de Tebas, abandonada por todos, depois de um reinado de 22 anos (1479 a.C. a 1457 a.C.). Sua tumba encontra-se no Vale dos Reis.
Outro ponto interessante, Hatshepsut foi mãe adotiva de Moisés. Conta a Bíblia que Hatshepsut, então filha do faraó, foi se banhar no rio Nilo. Hatshepsut viu um cesto no meio dos juncos e mandou uma de suas criadas ir ver o que era aquilo. No cesto havia um menino chorando, Moisés, que viria a ser o libertador do povo hebraico do cativo no Egito.
Um dos Terraços do Templo (Internet)

Vídeo mostrando o Templo reconstituído:

O Templo de Hatshepsut é um dos lugares do mundo que merece ser conhecido.

Brasil: a terra da mandioca

Ela foi o primeiro alimento citado na carta de Pero Vaz de Caminha. Hoje, é produzida em todos os Estados do Brasil. Frita, moída, assada, líquida, peneirada, pilada ou em grãos, a mandioca é a principal coadjuvante da culinária brasileira. E não contém glúten













Brasil: a terra da mandioca



Ela foi o primeiro alimento citado na carta de Pero Vaz de Caminha. Hoje, é produzida em todos os Estados do Brasil. Frita, moída, assada, líquida, peneirada, pilada ou em grãos, a mandioca é a principal coadjuvante da culinária brasileira. E não contém glúten

Nas cozinhas de Norte a Sul do país, a mandioca é utilizada de formas diferentes. Alguns pratos levam a farinha, outros somente a fécula e alguns, como o delicioso escondidinho de carne seca, usam a raiz natural cozida.

Devido ao clima mais propício, as regiões Norte e Nordeste são as maiores produtoras do alimento. Juntas, são responsáveis por abastecer o mercado com quase 14 toneladas de mandioca por ano.

Confira no infográfico abaixo mais informações e curiosidades sobre este que é um dos alimentos mais tipicamente brasileiro.




O que é que a mandioca tem



Barata, resistente, nutritiva e cheia de carboidratos especiais, ela foi eleita pela Organização das Nações Unidas o alimento do século 21. Conheça as vantagens dessa raiz que brota de norte a sul no Brasil

Na mesa do homem mais veloz do mundo não falta... mandioca. Ela é a principal fonte de energia do jamaicano Usain Bolt, segundo revelou seu pai durante as Olimpíadas de Pequim em 2008, após o filho bater o recorde mundial dos 100 metros rasos. E faz sentido: essa raiz tem dois tipos de carboidrato, a amilopectina e a amilose, que, juntos, liberam a glicose mais lentamente para o corpo. Isso facilita a digestão, evita picos de açúcar no sangue e dá gás de sobra para o dia a dia.

Mas não é preciso ser medalhista para tirar proveito do alimento que já foi batizado de a "rainha do Brasil". Tanto é que a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) vem endossando sua produção e seu consumo mundo afora. A entidade quer acabar com o status de "comida de pobre" e utilizá-la inclusive para combater a fome. "Infelizmente, a mandioca tem uma riqueza pouco conhecida", diz o engenheiro agrônomo Joselito Motta, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa.

Fonte de fibras e isenta de glúten - qualidade que a faz não pesar tanto na digestão -, a raiz carrega versatilidade no nome, nas condições de plantio e nas formas de preparo. Dependendo da região, é chamada de aipim, macaxeira, maniva, uaipi ou xagala. Não há tempo ou terra ruim pra ela. "A mandioca é um camelo vegetal", brinca Motta, fazendo referência ao fato de que a planta cresce em solos pobres e resiste a períodos de seca. À mesa, ela pode ser degustada cozida, frita, em purê e dá origem a tapioca, polvilho e farinha. Ah, a brasileirinha ainda é barata: custa em média 2 reais o quilo, 30% a menos que a batata.

Por falar na sua rival, a mandioca leva certas vantagens. "Ela possui maior quantidade de vitaminas A, B1, B2 e C", diz a nutricionista Maria Carolina von Atzingen, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Fazendo justiça, porém, precisamos avisar que a abundância em energia traz um efeito colateral: 100 gramas de mandioca têm quase três vezes mais calorias que a mesma porção de batata - são 160 calorias contra 58.

Só que isso não deve assustar quem se preocupa com o peso. "A composição de carboidratos da raiz faz com que ela prolongue a saciedade", conta Rafaella Allevato, coordenadora do Serviço de Nutrição do Hospital San Paolo, na capital paulista. Não por menos, a mandioca costuma ter passe livre em dietas e é indicada a diabéticos. "Ao contrário de outras fontes de carboidrato, ela não gera picos de glicemia", diz Rafaella. Agora, note bem: justamente por ser um reduto desse nutriente, é prudente que ela não seja misturada nas refeições com outros depósitos de carboidrato, como arroz, macarrão...

Por ser livre de glúten, a mandioca é queridinha de outra parcela da população, os portadores de doença celíaca - estima-se que sejam 2 milhões só no Brasil. Graças a seus derivados como a farinha e o polvilho, os celíacos conseguem ampliar o limitado cardápio de quem não pode ingerir a proteína que dá as caras no trigo, por exemplo. Segundo Ana Vládia Bandeira Moreira, professora de nutrição da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, o tubérculo ainda ajudaria a conter episódios de diarreia nessa turma. Aliás, a raiz é uma boa pedida diante de diversos problemas que atrapalham o ganho de nutrientes. Tudo por causa daquele lento processo de absorção dos carboidratos, que dá ao organismo mais tempo para assimilar outros compostos. Na hora de cozinhar a mandioca, uma dica: adicione um fio de óleo na água.

"Isso auxilia na retenção das vitaminas", garante Ana Vládia.

Apesar de estar presente há cerca de 7 mil anos na Amazônia, a mandioca só ficou mais nutritiva nas últimas décadas. A variedade que hoje está presente na mesa do brasileiro, branca na feira e amarelada após o cozimento, tem dez vezes mais vitamina A que a cultivada no tempo do descobrimento. Ela é resultado de um processo gradual de melhoramento genético, realizado pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e pela Embrapa, que cruzaram diferentes espécies até chegar a um tipo saudável e resistente a pragas. Agora, o IAC vai lançar uma nova variedade ainda mais vitaminada e rica em antioxidantes, substâncias que combatem o envelhecimento celular e reduzem o risco de doenças ligadas à idade, como o câncer. Segundo a pesquisadora do IAC Teresa Valle, a nova espécie terá 900 unidades internacionais (UI) de vitamina A, contra 220 UI da consumida atualmente, e deve chegar ao mercado em 2014. Pelo visto, se depender da mandioca, Usain Bolt vai quebrar recordes até ficar com os cabelos bem brancos.

RAIZ HISTÓRICA
O Brasil é a terra natal da mandioca. Do centro do país, o tubérculo se espalhou por mais de 100 nações desde a chegada dos portugueses. Sua importância era tanta nos tempos de colônia que o padre José de Anchieta a batizou como o "pão da terra". Citada na carta de Pero Vaz de Caminha, ela acabou adotada pelos lusitanos. "Não fosse sua presença, a ocupação das terras brasileiras teria sido mais difícil", diz Joselito Motta. Não à toa, o historiador Luís da Câmara Cascudo chamou a planta de a "rainha do Brasil."

TESOURO DE NUTRIENTES
O que há em 100 g de mandioca:
Calorias (Kcal) - 160
Proteínas (g) - 1,36
Lipídeos (g) - 0,28
Carboidratos (g) - 38,06
Fibras (g) - 1,8
Cálcio (mg) - 16
Vitamina C (mg) - 20,6


AO GOSTO DO FREGUÊS
A mandioca oferece várias formas de preparo e é matéria-prima de sagu, tapioca, polvilho...

Cozida
O tempo no fogão costuma variar dependendo da colheita. Em geral, levam-se 15 minutos em fogo alto com água e um fio de óleo. O segredo para deixá-la macia é mantê-la imersa na água do cozimento até o momento de servir.

Sagu
As bolinhas são de fécula de mandioca. É um doce típico e onipresente nos restaurantes brasileiros, feito com vinho, cravo e açúcar. Recentemente, o sagu foi incorporado à alta gastronomia. Polvilho
Prefira os tipos frescos, menos industrializados, que têm sabor mais marcante. O azedo é usado no pão de queijo e nos sequilhos. O doce é ingrediente da chipa, biscoito da culinária paraguaia.

Tapioca
Priorize a goma fresca para sentir mais o sabor. O importante no preparo é não dourar a tapioca: coloque na frigideira, vire-a e retire imediatamente. Sirva-a branquinha e, no recheio, use a imaginação.

Farinha
Entra na receita de massas e bolos e é a base da tradicional farofa, que vai bem com feijoada e carne de sol. Para prepará-la, é indispensável usar óleo ou manteiga. Então, cuidado com os excessos.

Frita
Eis a tentação dos botecos. Antes de fritar, é preciso cozinhar a mandioca e mantê-la imersa na água até o momento de cortar e levar à panela com óleo. Uma alternativa mais saudável são as fritadeiras elétricas à base de água.


Como tirar plástico da mandioca



Os plásticos estão por toda parte. No mercado de consumo, asseguram a conservação de alimentos; ajudam no transporte de mercadorias; embalam de cosméticos a geladeiras; constituem as caixas de computadores, peças de automóveis e uma vasta gama de utensílios domésticos.

Após o consumo, no entanto, estar por toda parte torna-se um grave problema: os plásticos superlotam aterros sanitários e lixões; sujam as cidades e o campo; invadem as praias, os rios e o oceano; causam impactos sobre a fauna e não se degradam por muitos anos.

A reciclagem de plásticos existe, mas é limitada, pois custa caro separar e limpar o plástico usado, e o valor dos bens produzidos com o plástico reciclado é baixo.

Assim, obter um bioplástico biodegradável e compostável parecia uma boa alternativa para abastecer este mercado repleto de demandas e ainda reduzir os impactos pós-consumo. Foi o que pensou o engenheiro de materiais João Carlos de Godoy Moreira, quando surgiu a oportunidade de vender sua empresa de plásticos de alta performance a uma multinacional do setor, em 2004.

Com dinheiro no bolso e a intenção de investir em bioplásticos, João Carlos voltou à pesquisa depois de 20 anos de formado. E trabalhou com outros 15 pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), campus São Carlos, para desenvolver uma tecnologia de processamento de biopolímeros de amido. Ou, trocando em miúdos, um jeito de tirar plástico da mandioca (Manihot esculenta), uma das poucas plantas amazônicas domesticadas pelos índios hoje amplamente difundida em outros continentes.

A pesquisa gerou duas patentes para a USP São Carlos e o engenheiro de materiais obteve a licença de fabricação, abrindo uma nova empresa – a Biomater – a ser inaugurada neste mês de novembro, com as primeiras entregas previstas para janeiro de 2011.

“Além de depender de fonte não renovável, a fabricação de plástico convencional emite de 3 a 5 quilos de carbono por quilo de produto. Já um quilo do nosso bioplástico faz o oposto, ou seja, vem de fonte renovável e retira da atmosfera de 3 a 5 kg de carbono”, comenta João Carlos.

O amido de mandioca usado na fabricação de bioplásticos é o mesmo das receitas de pão-de-queijo e polvilho. “Esse amido já é amplamente utilizado em indústrias cosméticas, farmacêuticas e como cola e branqueador de papel”, continua o engenheiro. “Ele já é um polímero natural que ‘esticamos’ para transformar numa macromolécula, submetendo a alterações de pressão e temperatura. Uma vez convertido em amido termoplástico, o material é cortado em pelets, ou seja, pequenas bolinhas prontas para serem moldadas como sacolas, utensílios, embalagens, etc”.

A exemplo da mandioca, outras plantas ricas em amido – batata, milho e cana-de-açúcar – podem ser utilizadas. E João Carlos também considera promissor o babaçu (Orbignya phalerata), outra espécie brasileira por ele testada. Em média, o coco de babaçu tem 17% de amido, atualmente desperdiçado no processo manual de quebra para retirada da amêndoa para a fabricação de óleo.

“O óleo de babaçu é muito usado na indústria cosmética e as cascas são aproveitadas como carvão em fornos de ferro-gusa, mas o amido se perde”, diz. “Se recuperássemos o amido teríamos 100% de aproveitamento do coco e agregaríamos valor a um subproduto atualmente desprezado, gerando mais renda para as comunidades de quebradeiras do Maranhão. Considero este um case muito interessante. Seria necessário apenas transformar as comunidades de quebradeiras em micro agroindústrias, com a quebra mecanizada. Haveria, inclusive, um ganho de saúde para os trabalhadores, cuja cadeia produtiva ainda é muito artesanal”.

O bioplástico de babaçu teria as mesmas qualidades dos biopolímeros de mandioca. Ambos têm estrutura compatível com a biodigestão feita por bactérias e fungos e poderiam ser destinado à compostagem juntamente com resíduos orgânicos.

Em outras palavras, o bioplástico mudaria para o cesto marrom, na coleta seletiva, e poderia ser transformado de novo em solo para dar origem a novas plantações de mandioca ou babaçu, que se transformariam em mais bioplástico… E por aí se forma um círculo virtuoso para combater o excesso de plástico convencional espalhado por toda parte após o consumo.

Mundo Mágico da Cidadania

Desenho animado que mostra uma turminha de amigos aprendendo cidadania para melhorar a sua cidade.






Xadrez para cegos

Fala Sério: Xadrez para Cegos


Xadrez adaptado para cegos - Programa Especial


Deficiente visual jogando xadrez


Allan Toreti, cego e campeão de xadrez


Matéria TV Vanguarda sobre Xadrez às cegas

A água que você não vê

Nós temos sede e tudo o qe consumimos, também. Veja, aqui, o quanto de água potável é necessário para produzir itens do nosso cotidiano que já compramos 'prontos', como manteiga, carne, arroz e cerveja.

domingo, 22 de julho de 2018

Instrumentos Musicais das Escolas de Samba

Os instrumentos da bateria nas escolas de samba

Texto: Guilherme Bartz

Fevereiro ou março é época de Carnaval. É quando se pode ver na televisão o espetáculo grandioso no sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro, cidade símbolo do samba. Os cariocas se mobilizam para, a cada ano, mostrar ao mundo um Carnaval mais impressionante que o anterior. As grandes escolas de samba ensaiam exaustivamente cada minúcia do espetáculo de maneira que, na hora final, tudo saia conforme o esperado.

Um dos setores mais importantes das escolas de samba que precisa de muito ensaio para funcionar é a bateria, o conjunto de percussão que é o verdadeiro coração da escola. A bateria de uma escola de samba funciona como uma orquestra sinfônica, com maestro e tudo. Cada instrumento tem a sua função no todo. Mas você sabe dizer quais são os instrumentos que compõem esta orquestra de mais de trezentos músicos?

A primeira categoria é a dos surdos, que se dividem em surdo de primeira, surdo de segunda e surdo de terceira. Os surdos são tambores grandes de sons graves que possuem a função de marcar o tempo no samba. Em geral, existem de 25 a 35 surdos numa bateria de escola de samba. O que os diferencia em três categorias é o tamanho, fator que define se o surdo é mais grave ou mais agudo.

O surdo de primeira, com um aro de cerca de 75 cm de diâmetro, é o mais grave dos três. É tocado no tempo fraco da marcação rítmica – no tempo dois. O surdo de segunda, um pouco mais agudo, possui um aro com cerca de 55 cm de diâmetro e é tocado no tempo forte do ritmo – no tempo um. O fato de o som mais grave ser tocado no segundo tempo, e não no primeiro, é uma característica típica do samba. O surdo de terceira, por sua vez, com 40 cm de diâmetro, é o mais agudo dos três. Ele executa um ritmo mais complexo, realizando síncopes que preenchem a marcação regular dos outros dois surdos.

A caixa de guerra, outro instrumento importantíssimo da bateria na escola de samba, é uma espécie de tambor com uma membrana superior e outra inferior, fixadas e tensionadas em aros metálicos. A caixa de guerra marca o andamento do samba e realiza também diferentes floreios rítmicos. Ela pode ser tocada com uma ou duas baquetas.

O repique, também conhecido como repinique, é um tambor pequeno com membranas em ambos os lados, tocado com uma baqueta e uma mão livre. É bastante utilizado nas paradinhas e nas viradas do samba, como sinal para o retorno dos outros instrumentos.

O chocalho, por sua vez, é um instrumento diferente dos chocalhos que geralmente recebem este nome aqueles recipientes ocos com pequenos objetos em seu interior. O chocalho da escola de samba é feito com chapinhas (chamadas também de soalhas) que são perfuradas por fileiras de hastes. Agitadas, essas soalhas produzem o som.

O tamborim, outro instrumento típico da escola de samba, constitui-se de uma membrana esticada sobre uma armação, sem caixa de ressonância. Possui 15 cm de diâmetro e 5 cm de altura. Para tocá-lo, é preciso segurá-lo com uma mão e percuti-lo com uma baqueta. É um dos instrumentos mais importantes da escola de samba, pois seu som ajuda a definir o “desenho” do samba.

A cuíca é um instrumento semelhante a um tambor, mas com uma haste de madeira presa internamente no centro da membrana de couro. Seu som é obtido com a fricção desta haste com um pedaço de tecido molhado e com a pressão do dedo na parte externa do instrumento. Os sons da cuíca são muito característicos e se assemelham a roncos, grunhidos e guinchos. A extensão total da cuíca pode chegar a duas oitavas, mas a obtenção dessas notas sempre depende da habilidade do instrumentista.

O agogô é formado por duas, três ou quatro campânulas de ferro de tamanhos diferentes, conectadas entre si. Seu som é obtido através da percussão de uma baqueta nas bocas de ferro das campânulas.

O reco-reco constitui-se de uma caixa de metal com duas ou três molas de aço esticadas sobre o tampo. Sobre elas é friccionada uma baqueta de metal, como num processo de raspagem.

O pandeiro, outro instrumento símbolo do samba, pode ser descrito como uma membrana esticada sobre um aro. Para tocá-lo, é preciso segurá-lo com uma mão e percuti-lo com os dedos ou a palma da outra mão. Fixadas ao redor do aro podem existir soalhas duplas de metal, elemento que incrementa o som do instrumento. Muitas escolas de samba não utilizam mais o pandeiro em sua formação, pois seu som não é suficientemente audível no conjunto dos instrumentos. Quando ele aparece, é com um sentido mais alegórico: os pandeiristas realizam acrobacias com este instrumento.

Por fim, o último instrumento é o prato, que pode ser descrito como um par de pratos de metal que são percutidos um contra o outro. Hoje em dia, o prato, apesar de ter um som bastante forte, também só é utilizado de maneira alegórica nas escolas de samba, pois é um instrumento que também permite diversos malabarismos.

Pode-se dizer que os surdos, em seus três tipos, representam os sons graves da bateria da escola de samba. A caixa de guerra e o repique são responsáveis pelos sons médios. Por sua vez, o chocalho, o tamborim, a cuíca, o agogô, o reco-reco, o pandeiro e o prato representam os sons agudos.



Os instrumentos presentes na bateria das escolas de samba










Identidade da Mona Lisa





Uma identidade para Mona Lisa


Estudiosos alemães acreditam ter identificado a mulher que serviu de modelo para o mais famoso quadro de Leonardo Da Vinci

A polêmica sobre a identidade da mulher que inspirou a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, pode tomar um novo rumo. Segundo especialistas, o artista teria pintado o retrato de sua mãe, Caterina, ou da princesa Isabela, de Nápoles. Há quem diga que a mulher seria a nobre espanhola Costanza D’Avalos ou a modelo Cecília Gallerani. Outros sugerem ainda que as expressões masculinizadas da figura poderiam ser de Gian Giacomo Caprotti, aprendiz e possível amante de Da Vinci.



Recentemente, pesquisadores da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, descobriram que em 1503 o artista italiano trabalhou no retrato de Lisa Gherardini del Giocondo, esposa de um comerciante de seda. Seu sobrenome seria a razão para que a obra ficasse conhecida como La Gioconda.


Para confirmar essa hipótese, a sepultura onde a italiana foi enterrada em 1542, no Convento de Santa Úrsula, em Florença, foi aberta. Os próximos passos são reconstituir a face de Lisa e comparar seu material genético com o de seus filhos, enterrados na mesma cidade.

Fonte: Heloísa Broggiato Fonte: uol 



Mistério acerca da identidade da “Monalisa” pode estar chegando ao fim…



Por: Renato Drummond Tapioca Neto




Um dos quadros mais conhecidos de todo mundo, a famosa “Monalisa” (obra de Leonardo Da Vinci) vem encantando gerações, desde que foi adquirido pelo rei Francisco I da França, no início doséculo XVI. Até hoje persistem inúmeras especulações sobre quem teria posado para a tela do pintor florentino: alguns acreditam que foi a mulher do mercador de seda Francesco Del Giocondo, Lisa Gherardini; outros, que foi o próprio Leonardo Da Vinci. Isso, aliado à áurea de mistério envolvendo o enigmático sorriso da tela, seus olhos que parecem fitar o indivíduo de que qualquer ângulo que este olhe, mais o cenário do quadro, compõem uma deliciosa e irresistível mistura de genialidade e arte que, provavelmente, jamais deixará de sair do gosto popular. Entretanto, tanta especulação pode finalmente estar perto de alcançar o seu desfecho: em julho de 2012, foi veiculado na mídia que os ossos de três mulheres foram encontrados no convento de Sana Úrsula (Florença), sendo que o de uma delas pode ter pertencido a Lisa Gherardini. Agora, um importante passo nessa pesquisa acaba de ser tomando.

Abertura do Túmulo da família de Lisa



Nesta última sexta (09/08), a cripta que contem os remanescentes humanos da família de Lisa, ou seja, de seus dois filhos e marido, localizada na igreja Santíssima Anunciação (também no mosteiro de Santa Úrsula), foi aberta para coleta de material que será utilizado em testes de DNA envolvendo as ossadas das três mulheres encontradas ano passado, na esperança de identificar a presumível modelo da “Monalisa”. Segundo Silvano Vicenti, arqueólogo responsável pela investigação,


“Os restos [das mulheres encontradas no mosteiro] foram submetidos ao teste de carbono 14 para vislumbrar o período histórico a que pertencem, a um exame histológico para verificar a idade dos corpos, a um teste de metais pesados para individualizar a possível presença de doenças e a testes de DNA”.


De acordo com os relatos históricos, após a morte do marido, Lisa Gherardini viveu no convento de Santa Úrsula até sua morte, em 15 de Julho de 1542, aos 63 anos. Desse modo, é quase certo que ela tenha sido enterrada no convento, e se os exames de DNA conferirem com os dos ossos encontrados nessa sexta passada, então Lisa finalmente terá sido identificada.

Esqueleto encontrado dentro da Tumba da família de Lisa.



Contudo, não é certo que a esposa do mercador Francesco Del Giocondo tenha sido a modelo que inspirou Da Vinci para sua famosa obra. Esse fato, por sua vez, só será esclarecido depois de ser feita uma reconstrução facial do crânio de Lisa, que é um dos objetivos da pesquisa desenvolvida por Silvano Vicenti. Outra parte no projeto do Arqueólogo é trazer a “Monalisa” para a Itália, a fim de participar das comemorações pelo centenário da recuperação da obra em Florença no ano de 1913, após ter sido roubada do Louvre dois anos antes por um funcionário do museu. Nesse caso, se for mesmo comprovada cientificamente que foi Lisa Gherardini a mulher que posou para a tela de Leonardo, então o mistério que rendeu tanto falatório e foi tema de diversos livros, terá parcialmente chegado ao fim, uma vez que, ainda restará o enigma do sorriso, dos olhos, e do cenário, ainda a exercer muitos pontos de convergência e divergência entre historiadores da arte e demais apreciadores desta obra.
Reconstrução facial de Ricardo III.



Em termos de reconstrução facial aplicado a remanescentes humanos de grandes personalidades do passado, tivemos uma grande surpresa esse ano, ao ser revelado que a ossada encontrada em um estacionamento em Leicester (Inglaterra) pertencia de fato ao rei Ricardo III (1552-1585) da Inglaterra, morto na batalha de Bosworth. De acordo com o resultado do estudo, liderado pelo arqueólogo Richard Buckley, pode-se conferir que o monarca era muito parecido com seus retratos, além do fato dele não ter sido corcunda, conforme foi descrito na peça de William Shakespeare e ratificado por muitos outros livros ao longo dos anos.


O mesmo foi feito com o rei Henrique IV da França (1553-1610), cujo corpo foi saqueado pela população de Paris, na fase do terror da Revolução Francesa, em 1793. O crânio mumificado do monarca, estudado por Galileu Philippe Foesch, especialista em crânios da Universidade de Barcelona, passou por um processo de reconstrução com o auxílio de um gerador 3D, até chegar a uma imagem do que teria sido Henrique em seus últimos dias, ou seja, um homem velho. Confira o vídeo abaixo:




Reconstrução facial em 3D de Mary Stuart.

Mais recentemente, fora feito um processo semelhante com Mary Stuart (1542-1585), rainha Escócia, por uma equipe de especialistas liderados por Caroline Wilkinson (da Universidade de Dundee), e Janice Aitken (da Jordanstone College of Art). Só que diferentemente de Ricardo III ou Henrique IV, o corpo desta soberana, sepultado na Abadia de Westminster (Inglaterra), não foi utilizado, de modo que os pesquisadores chegaram a apenas uma imagem aproximada da mesma, feita com base em seus retratos. Pesquisas como essas, por sua vez, ajudam a desmitificar grandes falácias passadas, á luz da tecnologia e conhecimentos próprios do séc. XIX. É o que se espera, nesse caso, com os supostos restos mortais de Lisa Gherardini.


Fontes: 
Texto escrito para o Causas Perdidas, filial do Literatortura.
Fonte rainhastragicas.com